Aula 2 – Bancos centrais e crises econômicas

Olá a todos sejam muito bem vindos! Esperamos que aproveitem a leitura! ❤️
Bancos Centrais: Como Tudo Começou
Você já parou para pensar em como surgiu o sistema bancário? Parece que sempre esteve aí, certo?
Tudo começou em 1694, na Inglaterra, quando o governo estava quase quebrado e com uma enorme necessidade de dinheiro para financiar a Guerra da Grande Aliança (basicamente nossa amiga França querendo expandir território). Sim, uma guerra, porque aparentemente “guerra” era a opção preferida da época para gastar o dinheiro da população ou será que ate hoje? fica um questionamento.
O governo inglês, desesperado para encontrar uma solução, decidiu criar o Banco da Inglaterra. A ideia era simples: se eles não tinham dinheiro, criariam uma instituição financeira que emprestaria grana para o próprio governo. Ou seja, o governo pedindo emprestado, algo que parece meio estranho, mas na época, era o melhor dos planos. Isso foi um “golpe de mestre” que acabou mudando a história financeira do mundo.
O Banco da Inglaterra foi fundado com a missão de levantar fundos para o governo britânico, que estava envolvido na Guerra ,o objetivo da guerra era, basicamente, combater a expansão territorial da França de Luís XIV, o “Rei Sol”. Como você deve imaginar, guerra custa caro e o governo inglês precisava de uma forma de financiar toda essa bagunça.
A solução encontrada foi criar um banco privado com a missão de emprestar dinheiro ao governo em troca de uma participação no lucro 💰(ou seja, uma ideia bem engenhosa para arranjar dinheiro). Isso acabou sendo uma grande inovação, porque estabeleceu o modelo de bancos centrais que, ao longo dos séculos, se espalharia pelo resto do mundo.
Agora, claro, não foi só uma maravilha. Como qualquer boa ideia financeira, ela veio com seus problemas. A criação do Banco da Inglaterra também trouxe dívidas enormes, porque os empréstimos tomados pelo governo não eram tão simples quanto pareciam. A criação de moeda para financiar a guerra gerou um aumento na quantidade de dinheiro circulando, o que desvalorizou a moeda e causou uma inflação moderada. Não era nada “fora de controle”🥲, mas isso levou a uma maior instabilidade econômica, que continuaria a acompanhar a história do banco central por muitos séculos.
Além disso, o controle das taxas de juros introduzido pelo Banco da Inglaterra começou a ser visto como uma maneira de equilibrar a economia. Os bancos centrais começaram a perceber que poderiam ajustar as taxas de juros para tentar controlar a inflação e impulsionar ou desacelerar a economia, dependendo da situação. Se houvesse inflação demais, o Banco da Inglaterra poderia aumentar as taxas de juros, o que faria o crédito ficar mais caro e as pessoas gastarem menos. Mas, claro, nem sempre isso deu certo, especialmente durante momentos de guerra e crises financeiras.
Este foi o primeiro momento que sabemos sobre uma criação de banco central, MUITOS podem dizer que este não foi o primeiro Banco Central, e possivelmente vão pensar nos Bancos da Suécia ou Amsterdã ou ate mesmo pensar em Templários ou coisas assim, mas não. O banco Britânico foi o primeiro modelo com características únicas como : Monopólio do dinheiro, ajuste de juros e inflação, estabilidade econômica entre outro.
A Expansão do Modelo: A Criação de Outros Bancos Centrais
Com o sucesso do Banco da Inglaterra, o modelo foi copiado por outros países. Foi como uma franquia de “finanças para governantes”. Países como França e Estados Unidos começaram a adotar a ideia, criando seus próprios bancos centrais para ajudar a financiar guerras (porque, aparentemente, todo conflito no mundo precisaria de uma boa dose de dinheiro). O Federal Reserve System (Fed.), o banco central dos Estados Unidos, foi fundado em 1913 e logo se tornou o grande controlador da economia global. O Fed. começou a ter a responsabilidade de controlar a oferta de dinheiro e a taxa de juros do país, algo que faria o mundo inteiro ficar de olho, como um guardião da estabilidade financeira.
Este é um ponto muito interessante não se esqueçam que os Bancos Centrais diferente dos Bancos Convencionais! NÃO eu repito NÃO! são necessariamente públicos, muitos deles são uma parceria público privado, e tem um “toque” de famílias muito importantes que dão as cartas por ai… vocês sabem de quem estou falando.😉
O Papel do Fed. e do Sistema SWIFT
Antes de mais nada uma pequena historia. O dólar americano se tornou a moeda global principalmente após a Segunda Guerra Mundial, graças aos Acordos de Bretton Woods em 1944. Esses acordos estabeleceram o dólar como a principal moeda de reserva internacional, atrelada ao ouro (o lastro que já tínhamos falado na aula anterior), enquanto outras moedas eram atreladas ao dólar. Isso ocorreu porque os EUA emergiram da guerra como a maior potência econômica mundial, com grandes reservas de ouro e uma infraestrutura econômica intacta, enquanto a Europa e a Ásia estavam devastadas
Basicamente após a Segunda Grande Guerra, muitas coisas importantes foram criadas uma delas é o FMI, Fundo Monetário Internacional, que basicamente é um acordo para , Facilitar o comercio internacional, estabilidade cambial, cooperação monetária internacional e crescimento econômico e redução da pobreza (Claro emprestando e imprimindo dinheiro infinito isso vai acabar com a pobreza sim!!👍👍👍)
A crise do sistema de Bretton Woods e o fim do lastro de ouro ocorreram devido a uma combinação de fatores econômicos e políticos.O sistema de Bretton Woods, estabelecido em 1944, fixou o valor das moedas em relação ao dólar americano, que por sua vez era conversível em ouro a US$ 35 por onça. (28 gramas de ouro). No entanto, os Estados Unidos começaram a imprimir grandes quantidades de dólares para financiar a Guerra do Vietnã, levando a um déficit comercial e pressões inflacionárias.
Em 15 de agosto de 1971, o presidente Richard Nixon suspendeu a convertibilidade do dólar em ouro, pondo fim ao sistema de Bretton Woods. Essa decisão marcou o início de um sistema de taxas de câmbio flutuantes, no qual o valor das moedas passou a ser determinado pelo mercado.
Isso é basicamente o que vivemos hoje as taxas de câmbio são determinadas pelo mercado variando “livremente” com base na oferta e demanda de moedas. “LIVRIMENTE”
E o Fed? 🤔🤔🤔Ele continua sendo o super-herói do sistema bancário dos EUA, com a missão de controlar as taxas de juros e ajudar a regular a economia global. Quando o Fed faz algo, todo o mundo sente. O valor do dólar e as taxas de juros dos EUA podem influenciar o preço do petróleo e até o valor de outras moedas.
Mas o Fed não é o único protagonista nesse show. Para garantir que o dinheiro rode o mundo de maneira rápida e eficiente, foi criado o SWIFT (Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication) Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais,um sistema de mensagens financeiras internacional que começou sua jornada em 1973,por um grupo de 239 bancos de 15 países, o SWIFT foi criado para resolver um problema: a falta de padronização nas transferências internacionais de dinheiro. Antes do SWIFT, as transferências internacionais de fundos eram feitas por meio de sistemas antiquados e complicados, muitas vezes baseados em telex ou até mensagens manuscritas. (Basicamente toda e qualquer transferência normal que fazemos no mundo, com algumas exceções, são feitas por este sistema).
Este é o sistema que vivemos Hoje! Onde NÃO existe nada que garanta o seu dinheiro verdadeiramente a não ser o fato de acreditarmos nisso, e onde um Banco de Reserva internacional basicamente manda em todo o mundo, por isso a algum tempo muitos países estão querendo abandonar este sistema como é o caso do BRICS por exemplo, que tem como finalidade a desdolarização é basicamente fazer um comercio que não necessite usar a moeda americana atrelada a todo este sistema de controle de juros e etc. Mas isso realmente vai solucionar o problema? ou simplesmente entraremos novamente no mesmo erro, que seria não possuir garantia legal do seu dinheiro? o Lastro.
Agora vamos falar rapidamente sobre algumas crises econômicas que aconteceram no mundo de forma MUITO rápida e simples.
A Primeira Crise de Inflação: Roma Antiga – Século III d.C.
Antes de tudo, é importante notar que a inflação não é uma invenção moderna. Ela tem raízes profundas, e, na verdade, a primeira grande crise de inflação foi registrada na Roma Antiga no século III d.C. Não existe necessariamente um culpado sobre a Inflação no período de Roma, temos que pensar que isso foi algo continuo dentro deste governo, o que sabemos é que Nero o Imperador Louco, entre vários outros imperadores em algum momento em seu poder fizeram alterações em quantidades de metal em suas moedas, basicamente pegando a moeda e a derretendo criando mais moedas, como se você pegar um biscoito e quebrar uma pontinha, aparentemente não faz diferença, mas fazendo isso em centenas, de milhares de biscoitos, basicamente você tem novos biscoitos, é isso que foi feito, é a “mesma coisa” que faz os Bancos Centrais hoje, com a impressão de dinheiro infinito, mas nesta época você tinha que derreter alguma coisa, hoje você clica em um botão e o dinheiro misteriosamente aparece.
Aí, claro, como você pode imaginar, a galera começou a perceber que suas moedas de prata valiam cada vez menos. Como resultado, a inflação tomou conta do império romano. O que antes valia uma boa quantidade de prata, agora valia muito menos. E o pior de tudo: os romanos estavam sendo enganados por seus próprios governantes, que estavam fabricando mais dinheiro. Essa estratégia para cobrir os custos da guerra e das expansões do império teve consequências devastadoras para a economia romana.(coincidência com os dias atuais?) 🤣🤣🤣
Esse episódio ficou conhecido como a primeira crise de inflação registrada na história, e, como você pode imaginar, o império começou a ruir de dentro para fora. A desvalorização da moeda foi um fator importante que ajudou na queda do Império Romano, já que isso enfraqueceu a confiança das pessoas no sistema econômico e nas suas finanças. Essa inflação descontrolada foi, sem dúvida, um marco histórico e mostrou para o mundo o que acontece quando as pessoas começam a perder a confiança na moeda e no governo.
A Crise de 1929
A Grande Depressão de 1929 é como o “troll” financeiro da história econômica. Imagine a seguinte cena: estamos no final da década de 1920, a economia americana estava indo super bem. O mercado de ações estava bombando, todo mundo estava ficando rico (pelo menos parecia assim), e as pessoas estavam comprando ações como se fosse uma liquidação do Black Friday. Foi criado uma bolha especulativa, que basicamente é o preço de um ativo começa a subir sem alguma “logica” e como se todos neste exato momento começassem a comprar jujubas em massa, as jujubas vão ficar mais caras, e isso vai atrair mais e mais pessoas atrás de jujubas mesmo não sabendo nada sobre jujubas, existem vários fatores psicológicos envolvidos juntos como por exemplo a sigla FOMO (Fear of Missing Out) ou o medo de ficar de fora, entre vários outros fatores de mídia e etc.
As pessoas estavam comprando ações com dinheiro emprestado (muito disso vindo dos bancos que estavam mais do que felizes em dar crédito). Então, quando as ações começaram a cair, todo mundo correu para vender o mais rápido possível, mas ninguém queria comprar. Isso gerou uma queda em espiral e um verdadeiro “pânico financeiro”. O resultado? Falências, desemprego em massa, e uma crise econômica que durou mais de uma década. Neste período os Governantes dos EUA como o FED tiveram que intervir ( que novidade não é mesmo?), Após muitas pessoas ficarem em um situação muito ruim, muitos bancos quebrarem o governo criou um auxilio para “ajudar” mas nós sabemos que no final, eles apenas acabaram adquirindo mais e mais fortuna, a regra desta crise é NÃO ACREDITE 100% NO MERCADO!
“Seja ganancioso quando os outros estão com medo e tenha medo quando os outros estão gananciosos.”
Warren buffett
A Crise do Petróleo de 1973
Os países produtores de petróleo do Oriente Médio estavam se reunindo em uma espécie de “cartel de petróleo” (OPEP) Organização dos Países Exportadores de Petróleo, e, claro, com muito poder nas mãos, eles decidiram, em 1973, que o preço do petróleo iria disparar.
Tudo começou com o embargo do petróleo, imposto pela OPEP, em resposta ao apoio dos Estados Unidos a Israel na Guerra do Yom Kippur. Eles estavam basicamente dizendo: “Olha, se vocês não pararem de apoiar Israel, nós vamos cortar o fornecimento de petróleo”. E adivinhem? O mundo, que dependia em grande parte do petróleo do Oriente Médio, foi pego de surpresa. De repente, a gasolina começou a ficar caríssima e o custo de vida disparou.
A alta nos preços do petróleo foi responsável por uma desaceleração econômica global. Países consumidores de petróleo começaram a enfrentar problemas fiscais e de crescimento, com diminuição da produção industrial, aumento do desemprego e queda na atividade econômico e novamente impressão de dinheiro para empréstimos.
Muitos países começaram a investir em fontes alternativas de energia e em pesquisas sobre energia renovável, como a energia nuclear e solar, com o objetivo de diminuir sua dependência do petróleo do Oriente Médio, este foi um marco importante para o Brasil 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 também que em 1975 com o lançamento do Programa Nacional do Álcool (Proálcool) visando reduzir a dependência do pais em relação ao petróleo importado.
Em resumo, a Crise do Petróleo de 1973 não foi apenas uma mudança nos preços do petróleo. Ela foi um divisor de águas nas políticas de energia global, geopolítica, e gestão econômica. Os efeitos dessa crise ainda são sentidos hoje, nas conversas sobre energia renovável, segurança energética e diversificação de fontes de energia.
A Crise de 2008: O Colapso Imobiliário e o “Grande Crash” Global
Agora, vamos avançar para 2008, a era do crédito fácil e da especulação imobiliária🏠. Imagine um mundo onde todo mundo podia comprar uma casa – mesmo que não tivesse dinheiro para isso. As hipotecas estavam por toda parte, e os bancos estavam tão animados para emprestar dinheiro que começaram a oferecer crédito até para quem nem sabia o que era uma “taxa de juros”.
As pessoas estavam comprando casas em zonas super caras e vendendo para outros compradores (mesmo que o preço da casa não valesse o que pediam). A ideia era simples: “Compre uma casa, venda por um preço mais alto e faça dinheiro fácil”. No entanto, quando os preços das casas começaram a cair (porque, surpresa, nem todo mundo podia pagar), os empréstimos começaram a virar calote, o que gerou um colapso do mercado imobiliário.
E aqui está o ponto crucial: os bancos estavam empacotando e vendendo esses empréstimos de alto risco (os tais “ativos podres”) para outros bancos ao redor do mundo. Quando os bancos grandes começaram a falir, o sistema bancário global entrou em pânico. O mercado de ações caiu em picada, as grandes instituições financeiras tiveram que ser salvas por pacotes de resgate do governo, e a economia mundial entrou em recessão “novamente impressão e empréstimo de dinheiro “💰
Mas, calma, isso não foi só uma crise “do mercado imobiliário”. Ela se espalhou, afetando o sistema financeiro global. As pessoas começaram a perceber que o dinheiro fácil tinha um preço e, no final, muitos perderam seus empregos, casas e até a credibilidade dos bancos. Foi um período de reconstrução e incertezas.
CONCLUSÃO
Como uma montanha russa cheia de altos e baixos percebemos como na aula anterior, que o dinheiro necessita ter um valor correspondente REAL, ele não pode ser apenas algo FALSO e aceito em comum acordo como todos, o dinheiro tem que possuir estruturas para não ser “corrompido” uma delas é a impressão de mais moedas , todas as nossas crises ou a maioria deles foi feita justamente pela FALSA ideia de dinheiro e riqueza, pelo controle de um estado ou sistema regulador sobre o QUANTO vale uma determinada coisa em âmbito global, não necessariamente possuindo a LIBERDADE! de valor!
Hoje estamos vivendo um período que diversas destas crises entre muitas outras coisas estão sendo arrastadas e vão explodir, e quando explodir possivelmente será a maior CRISE GLOBAL como NUNCA ANTES VISTA!, já devem ter ouvido falar em coisas como Reset Financeiro certo? basicamente é isso. Estamos vivendo um momento onde não existe mais confiança no sistema monetário atual, e isso vai gerar varias coisas, mais crises causadas por o “acaso” e ira continuar os mesmos tipos de Governos e instituições corrompidas, parece que isso não tem fim correto? Na verdade HOJE existe uma saída e é por isso que você esta aqui, para demonstrarmos para você uma nova Tecnologia que não tem ligação com Banco Chines, Brasileiro ou Americano, que ninguém manda ou controla e da mesma forma que o Real ,Euro, Dólar ele também é aceito a partir da fé das pessoas, mas sem necessitar de uma guerra ou algo para fazer este valor “flutuar”.
Você é seu PRÓPRIO BANCO! VOCÊ É SUA PRÓPRIA INSTITUIÇÃO DE CRÉDITO! ou seja lá o que você quer ser!
isso se chama BITCOIN!
Muito obrigado!
Equipe Revolução Cripto